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Capítulo 1: Capítulo 1

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Em muitas de nossas manufaturas, os operários dão a qualificação de alma a suas máquinas; e nunca discutem sobre o significado de tal palavra; não ocorre isso com os filósofos.

A palavra alma entre nós, em seu significado geral, serve para denotar o que anima. Nossos antepassados os celtas, deram à alma o nome de seel, do que os ingleses formaram a palavra soul, e os alemães a palavra seel, e provavelmente os antigos teutões e os antigos bretões não disputariam sobre essa palavra.

Os gregos distinguiam três classes de alma: a alma sensitiva ou a alma dos sentidos (vê-se aqui porque o Amor, filho de Afrodite, sentiu tão veemente paixão por Psiquê, e porque Psiquê o amou ternamente): o sopro que dá vida e movimento a toda máquina, e que nós traduzimos por espírito; e a terceira classe da alma que, como nós, chamaram inteligência. Possuímos pois, três almas, sem ter a mais ligeira noção de nenhuma delas. São Tomás de Aquino admite estas três almas, como bom peripatético, e distingue cada uma delas em três partes: uma está no peito, outra em todo o corpo e a terceira na cabeça. Em nossas escolas não se conheceu outra filosofia até o século 18. E desgraçado o homem que tomasse uma dessas almas por outra!

Há, sem dúvida, motivo para este caos de ideias. Os homens entendiam que quando os excitavam as paixões do amor, da cólera o do medo, sentiam certos movimentos nas entranhas. O fígado e o coração foram assinalados como sendo o local das paixões.

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Capa do livro Alma
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Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 8
Capítulo 3 11
Capítulo 4 16
Capítulo 5 18
Capítulo 6 20
Capítulo 7 23
Capítulo 8 31
Capítulo 9 40
Capítulo 10 42