Se as fontes têm mais belas harmonias
Ao lançarem sua água, desprendida
Com mais doce rumor -
E que todas as fontes, que murmuram,
Descem agora de teu seio, querida,
E são fontes d'amor!
VI
Minhas vãs esperanças alastraram
O chão endurecido...
Através de meu peito vê-se a alma,
Como um lírio pendido...
E através de meus olhos, quem olhasse
Para dentro, veria
Um escuro fantasma devorando
Cada raio do dia.
Eis de mim quanto resta - um peito aberto
E uma alma moribunda -
Em volta a sombra vem cerrando a noite
Da tristeza profunda.
Perdi quanto queria: em quanto cria
Perdi a fé também...
Meus pés vacilam, com incerto passo,
Nos caminhos do bem...