Em Abril do ano seguinte, a Daisy teve a menina e foram passar um ano a França. Vi -os, uma Primavera, em Cannes, mais tarde em Deauville e, finalmente, regressaram a Chicago para aí se fixarem. A Daisy era muito conhecida em Chicago, como você sabe. Andava sempre com um grupo de gente estroina, todos eles novos, ricos e desenfreados, mas ela saiu-se desta com uma reputação absolutamente irrepreensível. Provavelmente, por não beber. É sempre uma vantagem não beber, quando se está entre pessoas que bebem de mais. Pode-se ter tento na língua e, o que é mais, tem-se tempo para reparar qualquer pequena irregularidade que se cometa, de forma a que os outros, que estão toldados, dela não se apercebam ou não queiram saber.
É possível que a Daisy nunca se tenha deixado envolver verdadeiramente na aventura amorosa, - e, no entanto, há qualquer coisa naquela voz...
Bom, há cerca de seis semanas, ela ouviu o nome de Gatsbypela primeira vez em anos. Foi quando eu lhe perguntei -lembra-se? - se você conhecia um tal Gatsby em West Egg. Depois de você se ir embora, ela entrou no meu quarto, acordou-me e disse: «Qual Gatsby?» Quando lho descrevi - estava ela meio adormecida -, disse com a voz mais estranha que devia ser o homem que ela tinha conhecido.