Se algum poder do que tivera
Sua alma, que não vemos, tem,
De longe ou perto – porque espera?
Porque não vem?
* * *
Em nova forma ou novo alento,
Que alheio pulso ou alma tome,
Regresse como um pensamento,
Alma de um nome!
* * *
Regresse sem que a gente o veja,
Regresse só que a gente o sinta –
Impulso, luz, visão que reja
E a alma pressinta!
* * *
E qualquer gladio adormecido,
Servo do oculto impulso, acorde,
E um novo heroe se sinta erguido
Porque o recorde!
* * *
Governa o servo e o jogral.
O que íamos a ser morreu.
Não teve aurora a matinal
‘Strella do céu.