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Capítulo 4: A Tempestade

Página 17

Na madrugada do terceiro dia, o vento caiu, a tempestade amainou, e Ulisses, do cume de uma vaga, abraçado ao lenho que o não deixava ir ao fundo, viu terra próximo. Finalmente!...

Tal como a alegria dos filhos que, de súbito, olham o pai quase moribundo voltar à vida depois de uma longa doença, assim foi a alegria do herói. Nadou então ardorosamente para chegar ao litoral.

Mas, ai! a costa eriçava-se ali de rochedos ásperos, de escolhos pontiagudos e, contra eles, o mar espirrava e ululava sinistramente. Inspirado por Minerva, lá escapou a ser despedaçado contra os penedos rudes: - avançou as mãos, agarrou-se firmemente ao primeiro rochedo, e ali tentou manter-se.

Eis que o refluxo das ondas o torna a levar para o largo. Teimoso, não desanima. Com sangue-frio extraordinário, resolveu nadar afastado da costa, sem se deixar levar, para junto dos penhascos, até que o destino lhe mostrasse um sítio mais acolhedor para tomar pé.

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pág. 17 (Capítulo 4)

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Capa do livro Odisseia
Páginas: 129
Página atual: 17

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
A Odisseia 1
Telémaco e os Pretendentes 2
Calipso 8
A Tempestade 13
Nausica 19
O Cavalo de Pau 32
Polifemo e Ninguém 41
Éolo e Circe 54
Ulisses no Inferno 66
As Sereias Sila e Caribdes 75
Os Rebanhos do Sol 85
Ulisses Despede-se de Córcira 90
Eumeu, o Feitor de Ulisses 96
Telémaco Reconhece Ulisses 103
Argus, o Cão Fiel 114
Derrota dos Pretendentes, Vitória de Ulisses 118