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Capítulo 6: O Cavalo de Pau

Página 39

- «Príncipes e chefes do meu povo, mandei calar Demódoco, porque nem a todos quantos o escutam o seu canto parece agradar. Desde que nos sentámos à mesa e que Demódoco principiou a cantar, o estrangeiro que recebemos e albergámos com o nosso mais puro carinho, não cessa de chorar e de gemer. A tristeza enluta o seu espírito. A hospitalidade honesta e agradável exige, pois, que se evite esse motivo de mágoa.

«A festa que estamos realizando é só para distracção do nosso hóspede; para ele preparámos um barco veloz, a ele oferecemos os nossos presentes - do fundo do coração. Um suplicante, um hóspede deve ser considerado como amigo e irmão por todo e qualquer homem digno sensato. Mas também, meu hóspede – continuou Alcino, dirigindo-se a Ulisses - não é justo deixar de corresponder a esta lealdade e amizade. Diz-nos quem és, que nome tens, qual a tua Pátria, que cidade habitas, para onde desejas ir - a fim de que os nossos barcos, dotados da vontade e da consciência de quem neles viaja, te possam levar ao teu país.

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pág. 39 (Capítulo 6)

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Capa do livro Odisseia
Páginas: 129
Página atual: 39

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
A Odisseia 1
Telémaco e os Pretendentes 2
Calipso 8
A Tempestade 13
Nausica 19
O Cavalo de Pau 32
Polifemo e Ninguém 41
Éolo e Circe 54
Ulisses no Inferno 66
As Sereias Sila e Caribdes 75
Os Rebanhos do Sol 85
Ulisses Despede-se de Córcira 90
Eumeu, o Feitor de Ulisses 96
Telémaco Reconhece Ulisses 103
Argus, o Cão Fiel 114
Derrota dos Pretendentes, Vitória de Ulisses 118