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Capítulo 7: Polifemo e Ninguém

Página 43
mortos, recomeçámos a viagem. Mas um vento furioso do Norte cai do céu. Tudo escurece. As velas rompem-se. Os navios são joguete do temporal. Fomos forçados a voltar a terra, onde, dois dias inteiros, esperando vãmente que a procela acabasse, nada pudemos fazer senão ficar estendidos na praia, aflitos e fatigados.

No terceiro dia, a tempestade amainou. Içámos as velas e partimos. O vento soprava de feição. Íamos enfim voltar, pensava eu, à doce Pátria distante...

«As correntes impetuosas, a agitação do mar e o vento desvairado atacam outra vez os meus barcos. Nove dias vogámos ao acaso. No décimo dia aproámos ao país dos Lotófagos. Desembarcamos, vamos buscar água e preparamos uma refeição substancial, para matar a fome. No justo desejo de reconhecer a terra, e saber se poderíamos descansar tranquilos, enviei três homens de confiança explorar os arredores. Mas logo lhes aparecem alguns dos indígenas, gente que se alimenta dos frutos deliciosos do loto, mágico fruto que, mal provado imediatamente escraviza quem o come à terra onde surge e medra a estranha planta Os Lotófagos dão-no a saborear aos meus três enviados. E estes, enfeitiçados pelo saboroso fruto, nenhum pensou mais em voltar aos navios

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pág. 43 (Capítulo 7)

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Capa do livro Odisseia
Páginas: 129
Página atual: 43

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
A Odisseia 1
Telémaco e os Pretendentes 2
Calipso 8
A Tempestade 13
Nausica 19
O Cavalo de Pau 32
Polifemo e Ninguém 41
Éolo e Circe 54
Ulisses no Inferno 66
As Sereias Sila e Caribdes 75
Os Rebanhos do Sol 85
Ulisses Despede-se de Córcira 90
Eumeu, o Feitor de Ulisses 96
Telémaco Reconhece Ulisses 103
Argus, o Cão Fiel 114
Derrota dos Pretendentes, Vitória de Ulisses 118