I Era uma vez, em tempos que já lá vão, uma vaquinha mumu que vinha pela estrada fora, e essa vaquinha mumu que vinha pela estrada fora encontrou um rapazinho muito bonitinho chamado bebezinho...
O pai costumava contar-lhe aquela história: o pai usava um vidro no olho: tinha o rosto coberto de barba.
O bebezinho era ele. A vaquinha vinha pela estrada onde vivia a Betty Byrne, que vendia doces de limão.
Oh, a roseira brava floresce
No meio da pracinha verde.
Costumava cantar esta canção. Era a sua canção.
Oh, a rogeira bava floreche.
Quando se faz chichi na cama, a princípio fica quente, mas depois arrefece. A mãe punha-lhe um resguardo. Tinha um cheiro esquisito.
A mãe tinha um cheiro mais agradável do que o do pai. Tocava ao piano uma jiga de marinheiros, para ele dançar. E ele dançava:
Tralalá lalá
Tralalá tralaló
Tralalá lalá
Tralalá lalá.
O tio Charles e a Dante batiam palmas. Eram mais velhos do que os seus pais, mas o tio Charles era ainda mais velho do que a Dante.
A Dante tinha duas escovas em cima do toucador. A escova que tinha as costas de veludo preto-acastanhado era para o Michael Davitt e a escova que tinha as costas de veludo verde era para o Parnell. A Dante dava-lhe uma pastilha de mentol de cada vez que ele lhe levava um pedaço de papel de seda.
Os Vance viviam no número sete. O pai e a mãe deles eram outros. Eram o pai e a mãe da Eileen. Quando crescesse, havia de casar-se com a Eileen. Escondeu-se debaixo da mesa. A mãe disse: - Oh, Stephen, peça desculpa.
A Dante disse:
- Se não pedir, as águias vêm arrancar-lhe os olhos.
Arrancam-lhe os olhos,
Peça desculpa,
Peça desculpa,
Arrancam-lhe os olhos.