Para redimir as consequências desse pecado, o Filho Único de Deus desceu à terra, viveu e sofreu, sujeitando-se a uma morte dolorosa, suspenso na cruz durante três horas.
«Oh, meus queridos irmãozinhos em Jesus Cristo, iremos então ofender aquele bom Redentor e provocar a Sua ira? Iremos pisar o Seu corpo ferido e mutilado? Iremos cuspir nesse rosto tão cheio de sofrimento e de amor? Iremos também, como os cruéis judeus e os brutais soldados, escarnecer desse Salvador gentil e compassivo, que, por nossa causa, bebeu o cálice da amargura? Cada palavra pecaminosa é uma ferida nó Seu lado. Cada acto pecaminoso é um espinho que trespassa a Sua fronte. Cada pensamento impuro, deliberadamente invocado, é uma lança aguçada que trespassa aquele coração santo e amantíssimo. Não, não. E impossível que um ser humano faça algo que ofenda tão profundamente a divina majestade, algo por que será castigado por uma eternidade de agonia, algo que crucifica de novo o Filho de Deus e O escarnece.
«Rogo a Deus que as minhas fracas palavras possam ter servido, hoje, para confirmar na santidade aqueles que se encontram em estado de graça, para fortalecer os hesitantes, para trazer de novo ao estado de graça a pobre alma que esteja transviada, se houver alguma entre vós. Rogo a Deus, e peço-vos que me acompanheis nesse rogo, que possamos arrepender-nos dos nossos pecados. E peço-vos igualmente, a todos, que reciteis comigo o acto de contrição, ajoelhando aqui, nesta humilde capela, na presença do Senhor. Ele está presente no tabernáculo, ardendo de amor pela humanidade, pronto a confortar os aflitos. Não tenhais receio. Por muitos e grandes que sejam os pecados, basta que vos arrependais deles para que vos sejam perdoados. Que nenhuma vergonha terrena vos detenha.
