A Linha de Sombra - Cap. 5: III Pág. 89 / 155

Suspirou e eu deixei-o entregue à sua imobilidade. Estava tão fragilmente preso à vida, como frágil era o seu juízo. Sentia-me oprimido pelo peso da minha solitária responsabilidade. Dirigi-me ao meu camarote, procurando alívio em algumas horas de sono, mas, mal tinha fechado os olhos, desceu o homem de serviço no convés para me informar de uma ligeira brisa. O bastante para largar do fundeadouro, dissera ele.

Era tão somente o que bastava. Ordenei que virassem ao cabrestante largando o pano e caçando as velas. Mas quando pus o navio a caminho, mal se sentia o menor sopro de vento.

Apesar de tudo, soltei todo o pano e dei ordem de bracear as vergas. Não estava disposto a ser vencido.





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