Sherlock Holmes saiu sozinho de casa e só regressou quando passava das onze horas. Arranjara um grande mapa da região, que levou para o meu quarto, abrindo-o sobre à cama e, depois de equilibrar o candeeiro a meio, começou a estudá-lo, apontando ocasionalmente pontos de interesse com a haste do cachimbo.
-Este caso está a começar a revelar-se-me, Watson - disse. Decididamente há alguns pontos de interesse relacionados com ele.
Nesta fase inicial quero que entenda que estas características geográficas podem ter muito a ver com as nossas investigações.
- Olhe para o mapa. Este quadrado escuro é a Priory School. Marcá-la-ei com um alfinete. Agora, esta linha é a estrada principal. Verá que corre para leste e oeste, passando pela escola, e também verá que não existe nenhuma estrada de acesso a esta numa extensão de mais de um quilómetro em ambas as direcções. Se esses dois foram por estrada, foi por esta estrada.
- Exactamente.
- Por um singular e feliz acaso, podemos até certo ponto verificar o que é que passou por esta estrada durante a noite em questão. Neste local, onde agora assenta o meu cachimbo, esteve de serviço um polícia local, da meia-noite às seis da manhã. Como vê, é o primeiro cruzamento do lado leste. O polícia afirma que não se ausentou do seu posto um instante sequer e tem a certeza absoluta de que, nem o rapaz, nem o homem, podiam passar por ele sem que os visse. Falei esta noite com esse polícia e pareceu-me ser uma pessoa em quem se pode confiar. Isso bloqueia essa direcção. Agora, teremos de ver a outra.
