Finalmente libertei-me, mas, com o tempo que levei a abrir a porta e a sair, quando cheguei ao barracão a criatura desaparecera. No entanto, deixara ficar sinais da sua presença, pois na porta estava a mesma série de figuras que já tinham aparecido por duas vezes e que copiei para esse papel. Não vi vestígios do homem em parte nenhuma, embora tivesse corrido toda a propriedade. E o que é espantoso é que ele devia lá estar durante esse tempo, pois, quando examinei a porta de manhã, ele rabiscara mais figuras por debaixo daquelas que eu já tinha visto.
- Tem cópia dessas novas figuras?
- Sim, são muito poucas, mas copiei-as. Aqui estão.
Voltou a mostrar-nos outro papel. As figuras dos dançarinos são estas:
- Diga-me - perguntou Holmes, e eu vi pelo seu olhar que estava muito excitado -, isto era uma mera continuação da primeira série ou pareceu-lhe ser uma série diferente?
- Estava numa parte da porta diferente.
- Excelente! Isto é, de longe, o facto mais importante para atingirmos o nosso objectivo. Enche-me de esperança. Bom, Sr. Hilton Cubitt, por favor continue o seu tão interessado relato.
- Não' tenho mais nada a dizer... Sr. Holmes, excepto que fiquei zangado com a minha mulher por me ter agarrado e impedido de apanhar o miserável. Ela disse-me que temera que me acontecesse qualquer coisa. Por instantes, aquilo que me passou pelo espírito foi que ela, na realidade, temia que lhe acontecesse mal a ele, pois não tenho qualquer dúvida de que sabia quem esse homem era e qual o significado daqueles estranhos desenhos.