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Capítulo 3: Capítulo 3

Página 55
doenças e' custa menos a ser alimentado e mantido. Quando já não serve para o trabalho, pode ainda utilizar-se a sua carne. Semeiam cereais apenas para o pão, pois bebem unicamente vinho feito de uva, de maçã e de pêra, ou então água pura. Muitas vezes fazem uma bebida de mel ou alcaçuz, que possuem em abundância, misturando-os com a água.

Embora saibam com precisão rigorosa a quantidade de víveres necessária ao consumo de cada cidade ou' província, não deixam, contudo, de semear grão e de criar gado, para além desse consumo; partilhando o excedente com as províncias vizinhas. Quanto às coisas necessárias que se não podem encontrar no campo, vão buscá-las à cidade, sem necessidade de qualquer troca, requisitando-as-aos magistrados da urbe.

Todos os meses se reúnem na cidade, num dia festivo e santo.

Quando chega o tempo das colheitas, os filarcos, chefes das comunidades agrícolas, fazem saber aos magistrados das urbes o número de braços que necessitam para a colheita, e que lhes serão enviados pela cidade, no dia marcado, fazendo-se a colheita num só dia, se o tempo estiver de feição.

As cidades da ilha, com especial menção de Amaurota

Quanto às cidades, quem conhece uma conhece todas. Assemelham-se tanto quanto a natureza do local o permite. Descrever-vos-ei, pois, uma delas, indiferentemente; mas porque não Amaurota? É a mais importante e considerada de todas. As restantes consideram-na a capital, por aí se reunir o Senado. É também aquela que mais amei, pois aí vivi cinco anos seguidos.

A cidade de Amaurota fica na encosta de um monte de inclinação suave e tem forma quase quadrangular, Começa pouco

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Capítulo 2 8
Capítulo 3 51