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Capítulo 3: Capítulo 3

Página 72
com a melhor disposição, mas não despendem todo o tempo da refeição em conversas longas e aborrecidas, entre si, mas ouvindo os jovens com prazer, provocando as suas intervenções, para poderem apreciar-lhes a inteligência e o carácter, que normalmente se mostram e exprimem na liberdade do convívio.

O almoço é breve; o jantar é mais longo, pois ao almoço segue-se o trabalho, e após o jantar o sono e o repouso nocturno, que consideram 'o remédio mais eficaz e revigorador para uma digestão completa e saudável. O jantar é acompanhado de música, doces e bolos. Queimam especiarias, perfumes e essências, e espalham unguentos e substâncias odoríferas, não se poupando a nada para proporcionarem bem-estar e contentamento aos convivas. Têm por princípio que não há prazer proibido, 'desde que dele não advenha mal algum.

É assim que vivem uns com os outros os habitantes das cidades. No campo, como vivem distantes uns dos outros, habitam sozinhos e tomam as refeições em particular. Nada lhes falta, pois são eles que fornecem os alimentos aos cidadãos.

Das viagens dos Utopianos e outros assuntos diversos, espirituosa e habilmente discorridos Se alguém deseja visitar um amigo noutra cidade ou visitar simplesmente o local, facilmente obtém dos sifograntes e traníboros a licença necessária, a menos que haja uma razão que o impeça.

Ninguém viaja sozinho, reunindo-se em grupos, munidos de uma carta do príncipe que certifica que possuem licença para partir e fixa o dia de regresso. Fornecem-lhes uma carruagem e um servo que guia os bois e cuida deles. A menos que levem

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Capa do livro A Utopia
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Capítulo 2 8
Capítulo 3 51