Dos outros quartos, a cena variava. Mas de todas as janelas a vista era linda. Os quartos eram grandes e elegantes. E a mobília revelava a fortuna do proprietário; mas Elizabeth admirou o bom gosto dos móveis, que não eram nem vistosos demais, nem desnecessariamente complicados. Tinham menos esplendor e mais elegância do que os de Rosings.
"Eu poderia ter sido a dona deste lugar", pensou ela. "Estes quartos eu os conheceria intimamente. E, em vez de vê-los como uma estranha, eu poderia alegrar-me de possuí-los e receber aqui, como visitantes, meu tio e minha tia." Mas voltando a si continuou: "Mas não, isto não poderia ser. Meu tio e minha tia estariam perdidos para mim. Jamais me permitiriam convidá-los".
A lembrança foi oportuna. Evitava que Elizabeth se arrependesse do que tinha feito.
Estava ansiosa para perguntar à caseira se o seu patrão estava realmente ausente. Mas a coragem lhe faltava. Afinal, a pergunta foi feita pelo tio. Elizabeth desviou o rosto, assustada, enquanto Mrs. Reynolds respondia que ele estava ausente, acrescentando:
- Mas nós o esperamos amanhã com um grande grupo de amigos.