Orgulho e Preconceito - Cap. 6: Capítulo VI Pág. 27 / 414

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E, tomando a mão de Elizabeth, Sir William a teria dado a Mr. Darcy, que embora extremamente surpreso não se teria recusado a aceitá-la, quando a moça recuou subitamente e disse, um pouco bruscamente, para Sir William:

- Sir William, não tenho a menor intenção de dançar. Suplico-lhe que não suponha que me dirigi para este lado a fim de arranjar um par.

Mr. Darcy, com grande amabilidade, pediu-lhe que lhe concedesse a honra da sua mão; pediu em vão. Elizabeth estava decidida; Sir William tampouco conseguiu abalar a sua decisão com a tentativa de persuadi-la:

- A senhorita dança tão bem, Miss Eliza, que seria cruel negar-me a felicidade de apreciá-la; e embora esse gentleman de modo geral não aprecie esse divertimento, não fará nenhuma objeção, estou certo.

- Mr. Darcy é muito amável - disse Elizabeth, sorrindo.

- De fato; mas considerando a tentação, minha cara Miss Eliza, não podemos surpreender-nos de que ele se mostre disposto, pois quem faria objeção a um par como a senhorita?

Elizabeth lhe lançou um olhar malicioso e virou-se. A sua resistência não ofendera Mr. Darcy; pelo contrário, ele estava pensando na moça com certa complacência, quando foi abordado por Miss Bingley.

- Creio que conheço o objeto do seu devaneio.

- Penso que não.

- O senhor está pensando como seria insuportável passar muitas noites deste modo, numa sociedade como esta. Aliás, estou de acordo com o senhor. Nunca me aborreci tanto! A insipidez, apesar deste barulho, a futilidade, apesar do ar de importância de toda esta gente. O que eu não daria para ouvi-lo falar com severidade...

- Asseguro-lhe que a sua conjetura é inteiramente falsa. Estava pensando em coisas muito mais agradáveis. Estive meditando no prazer que nos pode dar um par de belos olhos no rosto bonito de uma mulher.





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