Dois dias depois da chegada de Mr. Bennet, Jane e Elizabeth estavam passeando juntas no pequeno bosque atrás da casa quando viram que a criada se aproximava em direção a elas. E, concluindo que vinha a mandado de Mrs. Bennet a fim de chamá-las, foram-lhe ao encontro.
- Desculpe interrompê-las, mas creio que chegaram boas notícias da cidade e por isto tomei a liberdade de vir chamá-las.
- Que é que você quer dizer, Hill? Não recebemos nenhuma carta da cidade...
- Minha querida senhora - exclamou Mrs. Hill, espantada -, então não sabe que chegou um expresso da parte de Mr. Gardiner para o patrão? Ele está aqui há meia hora e trouxe uma carta para Mr. Bennet.
As meninas não perderam tempo em responder e saíram correndo. Atravessaram o vestíbulo, a sala de almoço e foram desse modo até a biblioteca. Mas não encontraram o pai. Estavam a ponto de subir para procurá-lo no quarto de Mrs. Bennet, quando o mordomo se dirigiu a elas e disse:
- Se estão procurando o patrão, ele está caminhando em direção ao pequeno bosque.
Tendo recebido esta informação, as meninas tornaram a passar pelo hall e atravessaram o gramado em busca do pai, que se dirigia para um dos pequenos bosques que havia de um dos lados do jardim.
Jane, que não era tão leve nem tinha tanta prática de correr, ficou para trás, enquanto a irmã alcançava Mr. Bennet e exclamava, quase sem fôlego:
- Oh, papá, que foi que aconteceu, recebeu uma carta do tio?
- Sim, recebi uma carta dele pelo expresso.
- E que notícias traz, boas ou más?
- Que é que se pode esperar de bom? - disse ele, tirando a carta do bolso. - Mas talvez você queira ler.
Elizabeth tomou a carta, impaciente, enquanto Jane se aproximava.
- Leia em voz alta - disse Mr.