A Harpa do Crente - Cap. 1: A SEMANA SANTA Pág. 23 / 117

O braço do homem

A sacudiu à Terra, e fez dormissem

O seu último sono os filhos dela —

E ele o veio dormir pouco mais longe...

Mas se chega a Sião treme, enxergando

Seus lacerados restos. Pelas pedras,

Aqui e ali dispersas, ainda escrita

Parece ver-se uma inscrição de agouros,

Bem como aquela que aterrou um ímpio,

Quando, no meio de ruidosa festa,

Blasfemava dos Céus, e mão ignota

O dia extremo lhe apontou dos crimes.

A maldição do Eterno está vibrada

Sobre Jerusalém! Quanto é terrível

A vingança de Deus! O Israelita,

Sem pátria e sem abrigo, vagabundo,

Ódio dos homens, neste mundo arrasta

Uma existência mais cruel que a morte,

E que vem terminar a morte e inferno.

Desgraçada nação! Aquele solo

Onde manava o mel, onde o carvalho,

O cedro e a palma





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