Capítulo 7: O SOLDADO
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O SOLDADO I Veia tranquila e pura Do meu paterno rio, Dos campos, que ele rega, Mansíssimo armentio. Rocio matutino, Prados tão deleitosos, Vales, que assombravam selvas De sinceirais frondosos, Terra da minha infância, Tecto de meus maiores, Meu breve jardinzinho, Minhas pendidas flores, Harmonioso e santo Sino do presbitério, Cruzeiro venerando Do humilde cemitério. Onde os avós dormiram, E dormirão os pais; Onde eu talvez não durma, Nem reze, talvez, mais, Eu vos saúdo!, e o longo Suspiro amargurado Vos mando. É quanto pode Mandar pobre soldado. Sobre as cavadas ondas Dos mares procelosos, Por vós já fiz soar Meus cantos dolorosos. Na proa ressonante Eu me assentava mudo, E aspirava ansioso O
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Páginas: 117
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