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Capítulo 16: Derrota dos Pretendentes, Vitória de Ulisses

Página 119

Por isso, lançando um último olhar de saudade ao corpo inteiriçado do mísero Árgus, que ainda parecia fitá-lo submissamente - entrou em casa, antes mesmo que Eumeu o viesse chamar. Transpôs o pórtico do vasto edifício e dirigiu-se à sala onde já estava Telémaco, junto dos hóspedes que a desgraça lhe trouxera... Mas Ulisses não passou do limiar, como se realmente fosse um pobre pedinte, Sentou-se e nada disse.

Telémaco, mal o viu, chamou Eumeu e mandou oferecer ao falso mendigo pão e carne - do melhor pão e da melhor carne que ali havia. Comeu Ulisses lentamente, depois de agradecer a Telémaco a generosa esmola. E humilde, tímido, calado, foi em seguida estender a mão à caridade de todos os pretendentes. Queria saber, o astucioso, quais deles eram os bons e os maus, quais seriam capazes de negar a um pobre o conforto das suas dádivas e das suas palavras de piedade...

Não tardou que se revelasse, tal como era, o empedernido coração daquela gente. Melanto, um dos príncipes indignos, apenas Ulisses começou o peditório, exigiu que lhe dissessem o nome e as intenções desse estrangeiro que ninguém conhecia. E Antino - outro pretendente - vai mais longe: - insulta Eumeu, pelo atrevimento de deixar penetrar no palácio

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pág. 119 (Capítulo 16)

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Capa do livro Odisseia
Páginas: 129
Página atual: 119

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
A Odisseia 1
Telémaco e os Pretendentes 2
Calipso 8
A Tempestade 13
Nausica 19
O Cavalo de Pau 32
Polifemo e Ninguém 41
Éolo e Circe 54
Ulisses no Inferno 66
As Sereias Sila e Caribdes 75
Os Rebanhos do Sol 85
Ulisses Despede-se de Córcira 90
Eumeu, o Feitor de Ulisses 96
Telémaco Reconhece Ulisses 103
Argus, o Cão Fiel 114
Derrota dos Pretendentes, Vitória de Ulisses 118