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Capítulo 16: Derrota dos Pretendentes, Vitória de Ulisses

Página 120
um qualquer vagabundo, perturbador da animação e dos festins e da alegria de cada um...

No entretanto, Ulisses ia recolhendo as esmolas, que, mesmo cheios de rancor, os pretendentes não se atreviam a negar-lhe. Eumeu, zangado com as violências de Antino, gritava e protestava, censurando a arrogância e a falta de bondade do crudelíssimo príncipe. Telémaco, porém, ordenou-lhe que se calasse. E tentava ele mesmo convencer Antino da baixeza que estava cometendo - quando este, furioso, atirou com o banco em que ficara sentado à cabeça de Ulisses... Por pouco, meus amigos, que o não mata!...

Telémaco fervia de cólera... Mas, a um olhar de Ulisses, refreou o gesto raivoso que o ia precipitando contra o brutal criminoso Antino. Ulisses, imperturbável, sereno sempre, que fez então? Contentou-se em avisar o petulante, com mansas palavras de censura, de que não é honesto perseguir os pobres, de que os ricos de hoje são os pobres de amanhã, e que só valem as riquezas da alma, que são eternas e não perecíveis como as outras...

Ora, as discussões, o barulho, a irritação tinham tomado toda a gente, enchiam a sala de largo burburinho. Ouviu Penélope o barulho e desceu dos seus aposentos. Informou-se do que sucedera.

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pág. 120 (Capítulo 16)

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Capa do livro Odisseia
Páginas: 129
Página atual: 120

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
A Odisseia 1
Telémaco e os Pretendentes 2
Calipso 8
A Tempestade 13
Nausica 19
O Cavalo de Pau 32
Polifemo e Ninguém 41
Éolo e Circe 54
Ulisses no Inferno 66
As Sereias Sila e Caribdes 75
Os Rebanhos do Sol 85
Ulisses Despede-se de Córcira 90
Eumeu, o Feitor de Ulisses 96
Telémaco Reconhece Ulisses 103
Argus, o Cão Fiel 114
Derrota dos Pretendentes, Vitória de Ulisses 118