Orgulho e Preconceito - Cap. 13: Capítulo XIII Pág. 67 / 414

Além disso, como clérigo, sinto que me incumbe o dever de promover e lançar as bênçãos da paz sobre todas as famílias sobre as quais possa se estender a minha influência. E por este motivo espero que a minha presente oferta de boa vontade seja altamente louvável. E que as circunstâncias que me tornam o herdeiro mais próximo das terras de Longbourn não o conduzam a rejeitar o ramo de oliveira que lhe ofereço.

Não posso deixar de me afligir com uma situação que me obriga a prejudicar as suas estimáveis filhas. Peço que aceitem as minhas desculpas e asseguro-lhe que estou pronto a conceder-lhe todas as possíveis reparações; mas deste assunto tratarei depois. Se o senhor não fizer objeção a receber-me em sua casa, proponho-me a satisfação de lhe fazer uma visita, na segunda-feira, 18 de novembro, às quatro horas. E tomarei provavelmente a liberdade de abusar da sua hospitalidade até o sábado próximo, coisa que posso fazer sem inconveniência, pois Lady Catherine não faz nenhuma objeção à minha ausência ocasional num domingo, contanto que outro me possa substituir nos deveres daquele dia. Com os meus respeitosos cumprimentos à sua esposa e filhas, subscrevo-me, seu atencioso amigo,

William Collins."

- Às quatro horas, portanto, poderemos esperar a visita desse cavalheiro pacífico - disse Mr. Bennet, dobrando a carta. - Ele parece ser um rapaz consciencioso e polido. E não duvidem de que ele se torne uma relação valiosa, especialmente se Lady Catherine tiver a indulgência de permitir que ele nos venha ver pessoalmente.

- O que diz a respeito das meninas parece sensato, e se ele está disposto a oferecer-lhes reparação não lhe servirei de empecilho.

- Embora seja difícil adivinhar de que maneira ele tenciona fazer o que diz - falou Jane -, o seu desejo é certamente louvável.





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