A julgarem pelo que tinha comido, compreenderam que não me conformaria com pouco pelo que, sendo gente muito engenhosa, ergueram com grande habilidade uma das suas maiores cubas e fizeram-na chegar à minha mão, retirando a tampa. Bebi o conteúdo de um trago, o que não foi difícil porque continha apenas meia pinta. Tinha o gosto do vinho de Borgonha, mas muito mais saboroso. Trouxeram-me uma segunda cuba, que esvaziei da mesma maneira, pelo que fiz gestos pedindo mais, mas não tinham. Depois de ter feito estas maravilhas, puseram-se a gritar de alegria e a dançar sobre o meu peito, repetindo várias vezes, como o tinham feito a princípio, Hekinah degul Indicaram-me que atirasse para o solo as duas cubas, tendo avisado antes os que estavam em baixo para se afastarem, gritando-lhes Borach mivola. Quando vieram pelo ar, surgiu um clamor generalizado de Hekinah degul.
Confesso que me sentia por várias vezes tentado, enquanto percorriam o meu corpo, em apanhar com a mão quarenta ou cinquenta dos que estivessem ao meu alcance e atirá-los ao solo.