As Viagens de Gulliver - Cap. 3: Capítulo I Pág. 54 / 339

Era de dia quando regressei a casa, sem esperar que o imperador me felicitasse pois que, ainda que lhe tivesse prestado uma grande ajuda, não sabia como ele apreciaria a operação uma vez que, segundo as leis fundamentais do reino, era proibido urinar dentro das paredes do palácio. Mas senti-me um tanto aliviado por uma mensagem de Sua Majestade prometendo dar ordens ao primeiro magistrado para que redigisse a acta de perdão, mercê que, apesar de tudo, nunca obtive. Fui informado secretamente de que a imperatriz detestara tanto o que fizera que se mudara para o outro extremo da corte, com o firme propósito de não reparar o edifício e de nunca mais ocupá-lo. Inteirei-me também de que, na presença dos seus melhores confidentes, não ocultava os desejos de vingança.





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