Fui parar ao que julguei ser uma estrada principal, mas que para os habitantes não passava de um simples carreiro que atravessava um campo de cevada. Andei uns momentos por ele, ainda que pouco pudesse ver para ambos os lados; numa seara já madura, o trigo atingia, pelo menos, os quarenta pés de altura. Levei uma hora a atravessar todo o campo; havia uma sebe a servir de muro e que media, no mínimo, cento e vinte pés. Tão grandes eram as árvores que me era impossível calcular a altura. Por quatro degraus passava-se de um campo para o outro, sendo o último rematado por uma laje. Era-me impossível subir por eles pois, cada um media seis pés de altura e a laje mais de vinte. Procurava encontrar, por todos os meios, alguma abertura na sebe quando verifiquei que, no campo vizinho, um dos habitantes se dirigia para os degraus e que era do mesmo tamanho que o que perseguira o nosso bote pela água. Parecia tão alto como a torre de um campanário e penso que cada passada dele correspondia a dez jardas.