Com que paz religiosa,
Com que limpo coração,
Entraremos silenciosos
Na nocturna região!
Livre espaço inalterável,
E livre, estranho fulgor!
A asa negra da Morte
Roça na asa do Amor!
. . . . . . . . . . . . .
Tu pensas sempre na morte,
Eu não tenho outro pensar...
Ah! seja este pensamento
Nossa maneira d'amar!
18...
VII
ENQUANTO OUTROS COMBATEM
Empunhasse eu a espada dos valentes!
Impelisse-me a acção, embriagado,
Por esses campos onde a Morte e o Fado
Dão a lei aos reis trémulos e às gentes!
Respirariam meus pulmões contentes
O ar de fogo do circo ensanguentado...
Ou caíra radioso, amortalhado
Na fulva luz dos gládios reluzentes!