A outra face 'era grosseira, humorística, despreocupada com tudo excepto com o prazer. Perturbava-a temporariamente quando estava longe dele, e até a levou a uma curta e recatada experiência com outro pretendente. Mas não havia nada a fazer; após quatro meses da vitalidade envolvente de Anson, havia em todos os outros homens uma palidez anémica.
Em Julho ele foi mandado para a Europa, e a ternura e o desejo de ambos entrou em crescendo. Paula pôs a hipótese de um casamento de última hora, mas decidiu em contrário porque agora no hálito dele havia sempre bebidas; a separação em si pô-la fisicamente doente de dor. Depois da partida escrevia-lhe longas cartas de mágoa pelos dias de amor que tinham perdido, por esperarem. Em Agosto o avião de Anson caiu no Mar do Norte. Foi salvo por um contratorpedeiro depois de uma noite passada na água, e mandado para o hospital com uma pneumonia; o armistício foi assinado antes de ele ser finalmente mandado para casa.
Então, com todas as oportunidades retomadas, sem obstáculos materiais para vencer, os meandros secretos dos seus temperamentos interpuseram-se entre eles, secando-lhes os beijos e as lágrimas, tornando-lhes as vozes menos fortes um para o outro, abafando a conversa íntima dos seus corações, de modo que a antiga comunicação já só era possível por cartas de longe. Uma tarde, um repórter da sociedade esperou durante duas horas em casa dos Hunters por uma confirmação do seu noivado. Anson negou-o. No entanto, uma primeira edição trazia a reportagem como assunto principal; eram «vistos constantemente juntos em Southampton, em Hot Springs, em Tuxedo Park». Mas o diálogo sério transformara-se em longa discussão, e o romance quase tinha terminado. Anson embebedava-se às claras e faltou a um compromisso que tinha com ela, pelo que Paula fez certas exigências sobre psicologia do comportamento.
