Ia ter com Nick, dantes um empregado de bar da moda, requisitado para todos os bailes particulares, e agora dedicado a pôr no gelo champanhe não alcoólico nas caves labirínticas do Hotel Plaza.
- Nick - disse - o que foi que aconteceu a tudo?
- Morreu - disse Nick.
- Arranja-me um whisky sour. - Anson agarrou numa garrafa que estava sobre o balcão. - Nick, as raparigas estão diferentes; tinha uma amiguinha em Brooklin que se casou na semana passada sem me dizer nada.
- Ah sim? Ha-ha-ha - respondeu Nick diplomaticamente. - Não lhe deu cavaco...
- Absolutamente - disse Anton. - E saí com ela na noite anterior...
- Ah-ah-ah - disse Nick - ah-ah-ahl
- Nick, lembras-te daquele casamento em Hot Springs onde mandei os músicos e os criados cantar o God Save lhe King?
- Ora onde foi isso, Mr. Hunter? - Nick concentrou-se com dúvidas. - Parece-me que foi...
- Na vez seguinte quiseram repetir e eu comecei a pensar quanto lhes teria pago - continuou Anson. - Parece-me que foi no casamento de Mr. Trenholm.
- Não conheço - disse Anson peremptório. Ficara ofendido por um nome estranho se ter entremetido nas suas reminiscências; Nick apercebeu-se disso.
- Nah - admitiu ele. - Eu devia saber isso. Foi um do seu grupo - Brakins... Baker...
- Bicker Baker - disse Anson receptivo. - Quando acabou meteram-me numa carreta fúnebre, cobriram-me de flores e levaram-me dali para fora.
- Ha-ha-ha - disse Nick - Ah-ah-ah.
A imitação de Nick do velho criado de família começava a perder a graça e Anson subiu para o vestíbulo. Olhou à volta e os olhos encontraram o olhar furtivo de um empregado desconhecido sentado à secretária, e depois caíram sobre urna flor do casamento dessa manhã, periclitante na borda de um escarrador.