- É de de Louisville. Foi lá que, juntas; passámos a nossa imaculada adolescência. A nossa linda e imaculada...
- Então, estiveste a desabafar com o Nick na varanda? - perguntou Tom de repente.
- Eu? - olhou para mim. - Já não me lembro bem qual foi a conversa, mas creio que falámos sobre a raça nórdica. Sim, agora me recordo, foi exactamente sobre isso que estivemos a falar; O assunto como que trepou por nós acima e quando menos se esperava...
- Não acredite em tudo o que lhe disserem, Nick - aconselhou-me ele.
Eu disse-lhe, de ânimo leve, que não tinha ouvido absolutamente nada e alguns minutos depois levantei-me para me ir embora, Eles acompanharam-me à porta e ficaram, ao lado um do outro, num alegre quadrado de luz quando pus o carro a trabalhar, Daisy gritou peremptoriamente:
- Espere!
- Esqueci-me de lhe perguntar urna coisa importante. Ouvimos dizer que você estava comprometido com uma rapariga do Oeste.
- É verdade - corroborou Tom amavelmente. - Ouvimos dizer que estava comprometido.
- Isso é uma calúnia. Sou demasiado pobre.
- Mas foi o que nos disseram - insistiu Daisy, que me surpreendeu por voltar a abrir-se como uma flor. - Foram três pessoas a dizê-lo, por isso deve ser verdade.
Sabia, evidentemente, ao que se referiam, mas não estava minimamente comprometido com ninguém. O facto de as más-línguas terem publicado os banhos era uma das razões por que eu tinha vindo para o Leste. Mas, se não cabe na cabeça de ninguém deixar de andar com uma velha amiga pelos boatos que, à volta disso, circulam, também, por outro lado, eu não tinha intenção alguma de vir a casar por causa disso.
O interesse deles sensibilizou-me bastante e aos meus olhos tornou-os menos primariamente ricos - a:pesar disso, quando arranquei, ia confuso e um tanto repugnado.