François acabou por se zangar.
— Oh! Santo Deus, espera ai que já te digo! — gritou. E quando voltou trazia um pesado cacete na mão.
Buck lembrou se do homem de camisola vermelha e recuou lentamente, não tentando sequer arremeter enquanto Sol-leks mais uma vez foi levado a ocupar o lugar da frente. Pôs-se, no entanto a rondar, mas longe do alcance do cacete, pronto a esquivar-se ao ataque de François, pois de cacetes já ele percebia muito.
O condutor dos cães prosseguiam a tarefa interrompida e, qual do chegou a altura de Buck chamou-o para o colocar no seu antigo lugar, frente a Dave. Buck recuou dois ou trás passos. François avançou e ele tornou a recuar. Depois de algum tempo nisto, François pôs o cacete de parte, pensando que o que Buck temia era uma sova Buck, porém, estava era revoltado. Para ele, a sova era o menos, pois o que ele pretendia era a chefia. Pertencia-lhe de direito. Merecera-a e não se contentaria com me do que isso.
Perrault veio ajudar. Andaram atrás dele bem uma horas lançando-lhe paus mas ele esquivava-se. Rogaram-Lhe pragas, a ele, ao pai e à mãe e a toda a sua ascendência até à geração mais remota, a cada pêlo que lhe cobria o corpo e a cada gota de sangue que lhe corri a nas veias; mas a tudo Buck respondia com rosnadelas, mantendo-se sempre longe dos homens Não tentava fugir e limitava-se às imediações do acampamento, dando-lhes claramente a entender que, se lhe fizessem a vontade, voltaria e seria razoável.
