Orgulho e Preconceito - Cap. 7: Capítulo VII Pág. 33 / 414

Sua, etc."

- Bem, minha cara mulher - disse Mr. Bennet, depois que Elizabeth acabou de ler o bilhete em voz alta -, se a sua filha caísse gravemente doente, se ela morresse, seria um conforto saber que foi tudo para conquistar Mr. Bingley e por ordem sua.

- Oh, não tenho medo de que ela morra. Ninguém morre de um pequeno resfriado. Ela será bem tratada. Enquanto estiver lá, tudo vai muito bem. Eu iria vê-la se pudesse usar a carruagem.

Elizabeth, sentindo-se realmente ansiosa, tinha decidido ir ver a irmã, embora a carruagem não pudesse ser usada. Mas, como não sabia montar, a única alternativa era ir a pé.

- Que tolice - gritou a mãe - ir a pé com toda esta lama! Você chegará lá num estado lamentável.

- Chegarei lá em estado de ver Jane e isto é tudo o que desejo.

- Isto é uma indireta para mim - falou o pai -, para que eu mande buscar os cavalos?

- Não, de modo algum. Não me importo de ir a pé. A distância é curta quando se tem um bom motivo: apenas três milhas. Estarei de volta para o jantar.

- Admiro a atividade da sua benevolência - observou Mary. - Mas cada impulso ou sentimento devia ser guiado pela razão. E, no seu modo de ver as coisas, o esforço devia ser sempre relativo ao fim que a gente se propõe alcançar.

- Iremos juntas com você até Meryton - disseram Katherine e Lydia.

Elizabeth aceitou a companhia e as três moças partiram juntas.

- Se andarmos mais depressa - disse Lydia enquanto caminhava - talvez ainda cheguemos a tempo de ver o Capitão Carter antes da partida.

Em Meryton as moças se separaram. As duas mais jovens se dirigiram para a residência da esposa de um dos oficiais e Elizabeth continuou sozinha, atravessando campo após campo, pulando cercas e saltando por sobre poças d'água, com impaciência, e afinal encontrou-se a pouca distância da casa, com os tornozelos doídos, as meias sujas e o rosto corado pelo exercício.





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