Levantaram voo todas ao mesmo tempo e desapareceram, deixando apenas uma treva salpicada de clarões brancos, porque o mar estava tão negro como o céu e salpicado de espuma ao longe. As estrelas que tinham fugido com o balanço voltaram quando o navio se inclinou para o outro bordo, precipitando-se na sua cintilante multidão, não de pontos fulgurantes, mas alargadas a pequenos discos de um brilho claro e húmido.
Jukes esteve por um minuto a observar o voo das grandes estrelas, e depois escreveu: «8 p.m. A ondulação aumenta. O navio arfando e metendo água nos tombadilhos. Os coolies recolhidos na entrecoberta para pernoitarem. O barómetro continua a cair.» Fez uma pausa e pensou para consigo: «Talvez isto acabe tudo em nada.» E então encerrou resolutamente o seu assento: «Todas as aparências da aproximação de um tufão.»
Quando ia a sair teve de desviar-se e o capitão transpôs a soleira da porta sem dizer uma palavra ou fazer qualquer sinal. - Quer fazer o favor de fechar a porta, senhor Jukes? - gritou MacWhirr de dentro.
Jukes voltou atrás para fazê-lo, murmurando ironicamente: «Está com medo de constipar-se, suponho.» Era o seu quarto na coberta mas estava ansioso por comunicação com o seu semelhante; e observou alegremente para o segundo-oficial: «Não está assim tão mau... pois não?
O segundo-piloto andava de cá para lá na ponte, correndo com pequenos passinhos para baixo num momento, para no momento seguinte trepar com dificuldade o declive inconstante do tombadilho. Ao ouvir a voz de Jukes imobilizou-se, olhando para a frente, mas não deu qualquer resposta.
- Olá! Esta é das grandes - disse Jukes, inclinando-se para enfrentar o prolongado balanço até tocar com a mão nas tábuas. Desta vez o segundo-piloto fez com a garganta um ruído de natureza inamistosa.
