A Harpa do Crente - Cap. 7: O SOLDADO Pág. 91 / 117

Na terra

Irei dormir tranquilo.

Dormir? Só dorme o frio

Cadáver, que não sente;

A alma voa a abrigar-se

Aos pés do Omnipotente.

Reclinar-me-ei à sombra

Do amplo perdão do Eterno;

Que não conheço o crime,

E erros não pune o Inferno.

E vós, entes queridos,

Entes que tanto amei,

Dando-vos liberdade

Contente acabarei.

Por mim livres chorar

Vós podereis um dia,

E às cinzas do soldado

Erguer memória pia.





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