A Última Aventura de Sherlock Holmes - Cap. 2: A AVENTURA DE WISTERIA LODGE Pág. 16 / 210

Henderson, High Gable; Rev. Joshua Stone, Nether Walsling.

- Um processo elementar de restringir o nosso campo de operações - disse Holmes. - Certamente que Baynes, com o seu espírito metódico, já teve a mesma ideia.

-Não compreendo.

- Meu caro amigo, já chegamos à conclusão de que a mensagem recebida por Garcia ao jantar tinha a ver com um encontro. Ora, se esta interpretação é correcta (eu penso que é óbvia) e se, para comparecer ao encontro, o nosso homem tinha de subir uma escadaria principal e procurar a sétima porta de um corredor, é evidente que se trata de uma casa muito grande. Também não sofre dúvida que tal casa não pode ficar a mais de dois ou três quilómetros de Oxshott, pois Garcia caminhava nessa direcção e tencionava, segundo a minha leitura dos factos, estar de volta a Wisteria Lodge a tempo de dispor de um álibi, o qual seria válido até à uma hora. Como o número de casas grandes perto de Oxshott deve ser limitado, adoptei o método óbvio de telegrafar aos agentes referidos por Scott Eccles, para obter uma lista. Aqui estão as casas, no telegrama, e entre elas encontra-se com certeza a outra ponta da nossa meada.

Eram quase seis horas quando chegámos à linda aldeia de Esher, no Surrey, acompanhados do inspector Baynes.

Holmes e eu íamos preparados para passar a noite e encontrámos aposentos confortáveis no Bull, Por fim, partimos com o detective a caminho de Wisteria Lodge. Era uma noite fria e escura de Março, batida por um vento agreste e uma chuva fina que nos fustigava a cara, apropriado cenário para o baldio primitivo que a nossa estrada cruzava e para o trágico objectivo a que nos conduzia.

2. O Tigre de San Pedro

Uma fria e melancólica caminhada de alguns quilómetros levou-nos a um alto portão de madeira que dava acesso a uma sombria álea de castanheiros.





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