Jantaram num pequeno restaurante francês e a discussão continuou. A certa altura Sloane recorreu a ameaças físicas e, pouco depois, estavam ambos a implorar-lhe que lhes desse algum tempo. Mas Anson foi inflexível. Viu que Edna estava a ceder e que o seu alento não devia ser refrescado por qualquer prolongamento da sua paixão.
Às duas da manhã, num pequeno cabaré da Rua 53, os nervos de Edna cederam repentinamente, e ela pediu a chorar para ir para casa. Sloane estivera a beber muito toda a noite, e estava ligeiramente sentimental, inclinado sobre a mesa e chorando com a cara entre as mãos. Anson apresentou-lhes rapidamente as suas condições. Sloane deveria sair da cidade durante seis meses, e teria de partir dentro de quarenta e oito horas. Quando regressasse não deveriam reatar o romance mas, ao fim de um ano, Edna poderia, se quisesse, dizer a Robert Hunter que queria o divórcio e proceder da maneira habitual.
Parou, ganhando coragem pelas caras deles, para as palavras finais.
- Ou há outra coisa que podem fazer: - disse lentamente - se Edna quiser deixar os filhos, nada há que eu possa tentar para vos impedir de fugirem juntos.