Querida Mãe,Estou doente. Quero ir para casa. Por favor venha buscar-me. Estou na enfermaria.
O seu filho que muito a estima,
Stephan
Como eles estavam longe! Havia um sol frio por trás da janela.
Perguntou a si mesmo se iria morrer. Também se podia morrer num dia de sol. Podia morrer antes que a mãe chegasse. Haveria uma missa de corpo presente na capela, como os colegas lhe tinham contado que tinha havido, quando o Little morrera. Todos os colegas assistiriam à missa, vestidos de preto, com os rostos tristes. O Wells também estaria presente, mas ninguém olharia para ele. O reitor usaria paramentos negros e dourados e haveria grandes círios amarelos no altar e em volta da essa. E transportariam o esquife, lentamente, para fora da capela, e ele seria enterrado no pequeno cemitério da comunidade, ao lado da grande alameda das tílias. E o Wells havia de sentir remorsos pelo que tinha feito. E o sino dobraria lentamente a finados.
Parecia-lhe estar a ouvir esse dobre. Recitou mentalmente a canção que a Brigid lhe tinha ensinado.
Tlim-tlão! Toca o sino do castelo! Adeus, ó minha mãe!
Sepultem-me no amigo cemitério Ao lado do meu irmão mais velho. Negro será o meu caixão,
Quero seis anjos junto dele,
Dois para cantar, dois para rezar,
E dois para levar minha alma para o céu.
. Que bonito e que triste! Como eram belas as palavras que diziam Sepultem-me no antigo cemitério! Percorreu-o um calafrio. Que triste e que bonito! Sentiu vontade de chorar mansamente, mas não por si próprio: por causa das palavras, tão bonitas e tão tristes, como a música. O sino! O sino! Adeus! Oh, adeus!
A luz fria do Sol enfraquecera e o irmão Michael apareceu junto da sua cama com uma tigela de caldo de carneiro.