Nadam como rãs desde a infância e são capazes de permanecer bastante tempo debaixo de água, onde apanham amiúde peixes que as fêmeas levam para os filhotes. Vem a propósito contar uma aventura escabrosa, confiando que o leitor me perdoe por o fazer.
Estando um dia no campo com o alazão protector, e porque fazia um calor insuportável, pedi autorização para ir nadar num rio que estava próximo. Obtida a autorização, despi-me todo e mergulhei na água com suavidade. Acontece que uma jovem fêmea yahoo, que estava escondida atrás de um talude, presenciou toda a cena e, inebriada pelo desejo, tal como o alazão e eu pudemos depois comprovar, aproximou-se a correr a toda a velocidade e mergulhou com rapidez a umas cinco jardas do lugar onde me encontrava a tomar banho. Apanhei o maior susto da minha vida; entretanto, o alazão, sem suspeitar de qualquer perigo, pastava a certa distância. Ela abraçou-me do modo mais lascivo. Desatei a gritar com todas as minhas forças e o alazão galopou na minha direcção. A fêmea libertou-me do seu lúbrico abraço e refugiou-se na margem oposta, onde ficou a olhar-me e a uivar durante os minutos que levei a vestir-me.
Este incidente deu tanto prazer ao meu amo e à família, como a mim humilhou.