A Harpa do Crente - Cap. 7: O SOLDADO Pág. 85 / 117

Do meu país querido

A praia ainda beijei,

E o velho e amigo cedro

No vale ainda abracei!

Nesta alma regelada

Surgiu ainda o gozo,

E um sonho lhe sorriu

Fugaz, mas amoroso.

Oh, foi sonho da infância

Desse momento o sonho!

Paz e esperança vinham

Ao coração tristonho.

Mas o sonhar que monta,

Se passa, e não conforta?

Minh’alma deu em terra,

Como se fosse morta.

Foi a esperança nuvem,

Que o vento some à tarde:

Facho de guerra aceso

Em labaredas arde!

Do fratricídio a luva

Irmão a irmão lançara,

E o grito: ai do vencido!

Nos montes retumbara.

As armas se hão cruzado:

O pó mordeu o forte;

Caiu: dorme tranquilo:

Deu-lhe repouso a morte.

Ao menos, nestes campos

Sepulcro conquistou,

E o adro dos estranhos

Seus ossos não guardou.





Os capítulos deste livro