Foi às festas de Babilônia levado por vossa reputação de beleza: desde esse tempo ele vos idolatra, e eu talvez nunca mais torne a ver o meu querido filho.
Fez então mostrar à princesa todos os títulos da casa dos Aldeias; Formosante mal se dignou olhá-los.
- Ah! senhora! - exclamou. - Acaso a gente examina o que deseja? Meu coração o crê de sobra. Mas onde está Aldeia-Amazan? Onde está o meu parente, o meu amado, o meu rei? Onde está a minha vida? Que caminho tomou? Iria procurá-lo em todos os globos que o Eterno formou e de que ele é o mais belo ornamento. Iria à estreia Canope, a Sheat, a Aldebarã; iria convencê-lo do meu amor e da minha inocência.
A fênix absolveu a princesa do crime que lhe imputara o melro, de haver dado um beijo de amor ao rei do Egito; mas era preciso desenganar Amazan e trazê-lo de volta. Envia pássaros a todas as estradas, põe em campo os unicórnios: vem dizer-lhe afinal que Amazan tomara o caminho da China.
- Pois bem, vamos à China! - exclamou a princesa. - A viagem não é longa; espero trazer vosso filho de volta, dentro em quinze dias, o mais tardar.
A estas palavras, quantas lágrimas de ternura não lançaram a mãe gangárida e a princesa de Babilônia! Quantos abraços! Quantas efusões!
A fênix encomendou imediatamente uma carruagem de cem unicórnios. A mãe forneceu duzentos cavalheiros e deu de presente à princesa, sua sobrinha, alguns milhares dos mais belos diamantes do país. A fênix, aflita com o mal que havia causado a indiscrição do melro, ordenou a expulsão de todos os melros. É desde essa época que não mais se encontram melros à margem do Ganges.