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Capítulo 11: Capítulo 11

Página 80

– Não fujo… Salve-se, e depressa – respondeu Simão.

– Fuja, que se ajunta o povo e não tardam aí soldados.

– Já lhe disse que não fujo – replicou o amante de Teresa, com os olhos postos nela, que caíra desfalecida sobre as escadas da igreja.

– Está perdido! – tornou João da Cruz.

– Já o estava. Vá-se embora, meu amigo, por sua filha lho rogo. Olhe que pode ser-me útil; fuja… Abriram-se todas as portas e janelas, quando o ferrador se lançou na fuga até cavalgar a égua.

Um dos vizinhos do mosteiro, que, em razão de seu ofício, primeiro saiu à rua, era o meirinho-geral.

– Prendam-no, prendam-no, que é um matador – exclamava Tadeu de Albuquerque.

– Qual? – perguntou o meirinho-geral.

– Sou eu – respondeu o filho do corregedor.

– Vossa senhoria! – disse o meirinho espantado; e, aproximando-se, acrescentou a meia-voz: – Venha, que eu deixo-o fugir.

– Eu não fujo – tornou Simão. – Estou preso. Aqui tem as minhas armas.

E entregou as armas.

Tadeu de Albuquerque, quando se recobrou do espasmo, fez transportar a filha a uma das liteiras, e ordenou a dois criados que a acompanhassem ao Porto. As irmãs de Baltasar seguiram o cadáver de seu irmão para casa do tio.

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Capa do livro Amor de Perdição
Páginas: 145
Página atual: 80

 
   
 
   
Os capítulos deste livro:
Capítulo 1 1
Capítulo 2 3
Capítulo 3 10
Capítulo 4 16
Capítulo 5 23
Capítulo 6 29
Capítulo 7 36
Capítulo 8 45
Capítulo 9 55
Capítulo 10 64
Capítulo 11 70
Capítulo 12 81
Capítulo 13 87
Capítulo 14 94
Capítulo 15 101
Capítulo 16 107
Capítulo 17 113
Capítulo 18 119
Capítulo 19 123
Capítulo 20 128
Capítulo 21 133
Capítulo 22 139