- Você está a faiscar, homem! disse Craft, parando diante dele, com as mãos nos bolsos, e contemplando-o um instante do alto do seu resplandecente colarinho. Você flameja!... Você parece que tem uma auréola na nuca!... Você sucedeu-lhe o quer que seja de muito bom!
Carlos espreguiçou-se, sorrindo. Depois olhou para Craft um momento, em silêncio, encolheu os ombros, e murmurou:
- A gente, Craft, nunca sabe se o que lhe sucede é, em definitivo, bom ou mau.
- Ordinariamente é mau, disse o outro friamente, aproximando-se do espelho a retocar com mais correcção o nó da gravata branca.