Este mundo era composto por elementos variados: vários amigos de Anson, de Yale, e as respectivas mulheres, dois ou três jovens corretores e vendedores de títulos, e alguns homens dispersos, acabados de sair da universidade, com dinheiro e propensão para a dissipação. O que faltava a este mundo em extensão e amplitude era compensado pelo que lhes concedia de uma liberdade que a si próprio mal permitia. Além disso, centrava-se à volta deles e proporcionava a Dolly o prazer de uma leve condescendência; um prazer que Anson, cuja vida era uma condescendência a partir das certezas da sua infância, era incapaz de partilhar.
Ele não estava apaixonado por ela, e durante o longo Inverno febril do seu romance disse-lho frequentemente. Na Primavera estava farto; queria renovar a sua vida numa fonte diferente e, além disso, via que ou rompia com ela agora ou aceitava a responsabilidade de uma atracção definitiva. A atitude encorajadora da família dela precipitou a sua decisão: uma noite, quando Mrs. Krager bateu discretamente à porta da biblioteca para anunciar que deixara uma garrafa de brandy velho na sala de jantar, Anson sentiu que a vida lhe estava a prender os movimentos. Nessa noite escreveu-lhe uma carta curta em que dizia que ia para férias e que, em vista das circunstâncias, era preferível não se verem mais.
Estava-se em Junho. A família dele fechara a casa e fora para o campo, por isso ele estava a viver temporariamente em Yale Club. Eu tinha ouvido falar do romance dele com Dolly, à medida que ele evoluía, relatos condimentados com humor, pois que desprezava as mulheres instáveis e não lhes concedia um lugar no edifício social em que acreditava - e quando, nessa noite ele me disse que ia romper definitivamente, fiquei contente.