Visitai, nós Vos rogamos, Senhor, esta casa e afastai dela...
Voltar para casa nas férias! Era maravilhoso, diziam os colegas.
Entrava-se nos carros que estavam parados à porta do castelo, muito cedo, numa manhã invernosa. Os carros rolavam sobre o saibro. Viva o reitor!
Viva! Viva! Viva!
Os carros passavam pela capela e todos tiravam os bonés. Seguiam alegremente pelas estradas rurais. Os cocheiros apontavam com os chicotes para Bodenstown. Os rapazes davam vivas. Passavam pela quinta do Alegre Agricultor. Vivas e mais vivas. Atravessavam Clane, dando vivas, por entre aclamações. As camponesas surgiam às portas, havia homens aqui e além. Pairava no ar invernal aquele cheiro agradável: a chuva, a ar frio e a turfa fumegante e a tecido de algodão.
O comboio estava cheio de rapazes: um comboio muito, muito longo, cor de chocolate com os bancos beges. Os empregados andavam de um lado para o outro, a abrir, a fechar, a travar e a destravar as portas. Eram homens com fardas azuis com enfeites prateados; tinham apitos prateados e as suas chaves produziam uma música rápida: dique, dique; dique, dique.
E o comboio rolava ao longo da planície, ultrapassando a colina de Allen. Os postes telegráficos passavam, passavam. E o comboio seguia sempre em frente, sem parar. Havia lanternas no vestíbulo da casa do seu pai e grinaldas de ramos verdes. Havia azevinho e hera em volta do espelho da sala e azevinho e hera, verdes e vermelhos, enrolados nos candelabros. E azevinho vermelho e hera verde em redor dos retratos antigos nas paredes. Azevinho e hera para ele e para o Natal.