A Eileen tinha umas mãos longas, brancas, finas e frescas também, porque era uma rapariga. Eram como o marfim, mas macias. Era esse o significado de Torre de Marfim, mas os protestantes não percebiam e troçavam. Um dia, tinha ficado ao lado dela, a olhar para os 'jardins do hotel. Um criado içava uma bandeira no poste e um Fox terrier corria de um lado para o outro, no relvado inundado de sol. Ela tinha metido a mão no bolso onde ele tinha a dele, e ele tinha sentido como a sua mão era fresca e fina e macia. Ela tinha dito que os bolsos eram coisas engraçadas; e, subitamente, tinha-se afastado, a correr e a rir, descendo a curva em declive. Os seus cabelos esvoaçavam, como ouro ao sol. Torre de Marfim. Casa Dourada. Pensando nas coisas, era possível entendê-las. Mas porquê na retrete? Ia-se lá quando se queria fazer alguma coisa. Era toda de lajes de ardósia grossas e a água escorria durante todo o dia de minúsculos orifícios, e havia um cheiro esquisito a água estagnada. E, por trás da porta de um dos compartimentos, havia um desenho feito a lápis encarnado, representando um homem de barbas com uma túnica romana e um tijolo em cada mão e, por baixo, estava o seu nome: «Balbus construindo um muro».