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«Oh! eu próprio tomarei as medidas necessárias», disse o doutor de imediato. «Falei simplesmente como amigo... - como amigo sincero e pelo que acabo de lhe dizer,»
Levantou-se, envolvido pela sua franqueza cheia de dignidade e deu-me um aperto de mão caloroso e solene, no meu entender. Mas ele era escravo da sua palavra. Quando, transportado numa maca, Burns apareceu no portaló, era o médico quem caminhava a seu lado. Houvera apenas uma pequena alteração no programa, o facto do transporte ter ficado para a última hora, para a manhã da nossa partida.
Ainda não passara uma hora depois do nascer do sol...
Com o seu enorme braço estendido, o médico acenou-me de terra, voltando logo de seguida para a sua carrinha americana que o seguira até à margem do rio, desocupada. Enquanto o transportavam através da tolda, Burns parecia estar completamente inanimado. Ransome desceu para o acomodar no camarote. Eu fiquei no tombadilho, olhando pelo navio, visto que o rebocador pegara já no nosso cabo de reboque.
As espias da terra, chapeando a água, produziram em mim uma completa mudança de sensações. Como o imperfeito alívio ao despertarmos de um pesadelo. Mas quando a proa girou, para descer o rio, afastando-se da cidade oriental e imunda, não encontrei neste momento, que tantos esforços me custara, a esperada exaltação de ânimo. O que sentia era, sem dúvida, um alívio de tensão nervosa, traduzindo-se numa espécie de fadiga depois de uma luta perdida.
Era cerca do meio-dia quando fundeei uma milha ao largo da barraca. A guarnição esteve cheia de trabalho durante toda a tarde. Enquanto vigiava o trabalho, do tombadilho onde permaneci todo o tempo, reparei apenas num estado de abatimento geral, como resultado do calor húmido do rio durante seis semanas.