Foi isso o que ele quis dizer. Olá, dianteiro, que é que está aí a impedir o trânsito?
Um condutor de Assam, dois ou três elefantes mais adiante, voltou-se zangado, bradando:
- Traz Cala Nague a meter este meu petiz na ordem. Porque havia Petersen Sàibe de escolher-me a mim para vos acompanhar, seus burros dos arrozais? Põe o teu animal a par do meu para que o pique com as presas. Por todos os deuses das serras, estes elefantes novos têm o diabo no corpo ou então farejam os companheiros na selva.
Cala Nague atingiu o elefante novo nas costelas e tirou-lhe o fôlego, enquanto Tumai Grande dizia:
- Limpámos a serra de elefantes bravos na última caçada. A culpa é do teu desleixo em os tocar. Terei eu de manter a ordem em toda a coluna?
- Ouçam o que ele diz? - exclamou o condutor. - Nós limpámos a serra! Oh! Oh! Vós, os da planície, sois muito espertos. Ninguém, excepto qualquer maluco que nunca viu a Selva, ignora que eles sabem que a época das caçadas terminou. Por isso todos os elefantes bravos irão esta noite... mas para que hei-de eu deitar pérolas a porcos?
- Que vão eles fazer? - berrou Tumai Pequeno.
- Olé, pequenito. Estás aí? Pois bem, vou dizer-to, porque tens a cabeça serena, vão dançar, e cumpre a teu pai, que já limpou toda a serra de todos os elefantes, reforçar as cadeias das estacas esta noite.
- Que palavreado é esse? - disse Tumai Grande. - Há quarenta anos que pai e filho tratamos de elefantes e nunca ouvimos tais invenções a respeito de danças.
- Pois sim; mas um homem da planície que vive numa cabana conhece apenas as quatro paredes da cabana. Então deixa os elefantes soltos esta noite e verás o que acontece quanto às danças deles, já vi o sítio onde - Bopii- Bap! Quantos meandros tem este rio Diangue? Aqui temos outro vau e precisamos de levar os novilhos a nado.