Douglas Stone continuava a amarfanhar a colcha.
- Como vê acabou por ter, apesar de tudo, o seu encontro - disse lorde Sannox.
Ao ouvir isto, Douglas Stone desatou a rir. Riu-se durante muito tempo e ruidosamente.
Mas lorde Sannox deixara de rir.
Algo parecido com o medo endurecera-lhe as feições. Saiu do quarto caminhando na ponta dos pés.
A velha aguardava-o no exterior.
- Cuide da sua ama, quando ela despertar - disse lorde Sannox.
X
Depois dirigiu-se para a rua.
O fiacre encontrava-se à porta e o cocheiro levou a mão ao chapéu.
- John - disse lorde Sannox -, primeiro conduzirá o doutor a casa. Precisará de que o ajudem a descer, penso eu. Dirá ao mordomo que ele caiu doente quando tratava de um cliente.
- Muito bem, senhor.
- Em seguida, conduzirá lady Sannox a casa.
- E o senhor?
- Oh!, a minha morada para os próximos meses será Hotel di Roma, Veneza. Trate de expedir para lá as minhas cartas. E diga a Stevens que exponha todos os crisântemos purpúreos na próxima segunda-feira e que não se esqueça de telegrafar-me o resultado...