O Garimpeiro - Cap. 1: I- A FAZENDA Pág. 8 / 147

Mas, passados alguns dias, começava a sentir saudades de sua vaquinha, de suas pombas, de suas flores e de seu oratório.

Naquela ocasião, em que havia festas esplêndidas e arrojadas, como há muitos anos não se faziam naquele lugar por ocasião do aniversário da independência, havia ainda mais um incentivo, e pode-se fazer ideia da alegria infantil com que Lúcia e Júlia faziam os preparativos da pequena viagem, e da impaciência com que esperavam o dia da partida.

Para Lúcia havia ainda mais um poderoso motivo de emoção e alegria. O gentil mancebo, que pousara em sua casa, e que ia correr nas cavalhadas, não lhe saía da lembrança. Ao pensar nele Lúcia sentia no coração um alvoroço estranho, como nunca sentira em dia de sua vida.





Os capítulos deste livro