»O rio passa à frente do velho forte e protege-o, mas dos lados e atrás há muitas portas que têm de ser guardadas, tanto na zona antiga como na ocupada pelas nossas tropas. Tínhamos poucos homens para ficar de sentinela e manejar as armas. Era-nos, por isso, impossível montar uma guarda eficiente em cada um dos inúmeros portões. O que fizemos foi organizar uma casa da guarda central, no meio do forte, e deixar cada portão a cargo de um homem branco e dois ou três nativos. Fui escolhido para guardar durante algumas horas da noite uma pequena porta isolada no lado sudoeste do edifício. Dois soldados sikhs foram colocados sob o meu comando; e recebi ordens para disparar se alguma coisa corresse mal; logo receberia auxílio da guarda central. Mas como a guarda estava a uns bons cento e cinquenta metros, e como o espaço que nos separava era um labirinto de passagens e corredores, duvidava muito que eles chegassem a tempo de ser úteis no caso de um ataque.
»Bem, estava bastante orgulhoso por me terem dado este pequeno posto de comando, pois era um recruta inexperiente e, ainda por cima, sem uma perna.