»Na minha terceira noite de sentinela estava escuro e caía uma chuva miudinha. Era muito aborrecido estar ali no portão com aquele tempo, uma série de horas. Fiz várias tentativas para que os sikhs falassem comigo, mas não consegui. Às duas da manhã passou a ronda e quebrou por um momento a monotonia da noite. Vendo que os meus companheiros não queriam conversar, tirei o cachimbo e pousei o mosquete para acender um fósforo. Num instante, os dois sikhs atiraram-se a mim. Um deles pegou na arma e apontou-a à minha cabeça, enquanto o outro encostava uma grande faca à minha garganta e jurava entre dentes que a cortaria se eu desse um passo.
»O meu primeiro pensamento foi que aqueles tipos estavam combinados com os rebeldes e que aquilo era o começo de um assalto. Se a porta que guardávamos caísse na mão dos hindus, o forte seria tomado e as mulheres e as crianças tratadas como em Cawnpore.